Programação

Oficinas

Tatuagem como Expressão e Autonomia: Biossegurança, Stick & Poke e Flash Tattoos – com Barbara Bernardes Costa (Qüinn)

A oficina tem como objetivo empoderar indivíduos por meio da arte da tatuagem, promovendo práticas seguras, acessíveis e conscientes. Dividida em dois momentos, os participantes terão a oportunidade de:

1-Aprender sobre biossegurança no processo de tatuagem, garantindo práticas seguras e responsáveis.

2-Explorar o método manual de tatuagem (Hand & Poke), com prática realizada em frutas, simulando a pele de forma segura e ética.

3-Participar de sessões de Flash Tattoos com designs exclusivos, criados especialmente para o evento. A atividade será realizada em dois dias: no primeiro, um workshop teórico e prático sobre biossegurança e Hand & Poke (sem aplicação em pele humana), e no segundo, sessões de tatuagem flash para quem desejar. A oficina é voltada para todos os públicos, especialmente LGBTQIA+ e quem busca se reconectar com sua criatividade de forma ética e consciente.

Oficina prática de xilogravura – com Risko Gráfico

Oficina de introdução a xilogravura, tem como objetivo ensinar as técnicas básicas para a gravura em madeira outros suportes. Serão apresentadas ferramentas, tintas e diferentes tipos de matrizes e suas especificidades. Cada participante poderá produzir sua gravura durante a oficina, promovendo assim a criatividade e o intercâmbio de idéias através da técnica gráfica e suas possibilidades.

Todo poder para a imaginação – com Maria Caram

Oficina de leitura e criação, partindo de textos teóricos e de ficção para especular e criar novas formas de mundo na literatura, ilustrações, quadrinhos ou outras formas de criação com papel.

Espaço Kunumi – Espaço com atividades para crianças

Kunumi, do guarani, são as crianças, seres que cuidarão da vida no futuro. Este é o espaço dedicado ao cuidado com as crianças, onde elas podem criar, aprender e ensinar.

O Espaço Kunumi estará disponível durante os 03 dias do festival, com atividades, jogos, espaço de leitura, oficinas diversas e pintura.
Lembrando que todas as atividades da programação as crianças sempre serão bem vindas e que o Espaço da Semente Negra está esperando ansioso para o livre brincar na floresta!

Capoeira Angola – com Edvaldo Gameth

Durante a invasão portuguesa, africanos foram trazidos e escravizados, sem acesso a armas e usavam seus próprios corpos para se defender, criando assim a capoeira. Com tambores e músicas que narravam os lamentos da escravidão, disfarçavam a luta em dança. Com o fim da escravidão, a capoeira tomou forma, os negros que foram trazidos de Angola “brincavam” na Kapu’era, então ficou assim a Capoeira de Angola ou Capoeira Angola. Para conter a periculosidade de ex escravos com habilidades na Capoeira, foi decretada por lei que a prática da Capoeira seria considerada crime, ficando assim proibido qualquer manifestação pública de Capoeira, mas a mesma capacidade de conter as manifestações da prática Capoeira a reconhece como o esporte nacional, onde partidos políticos contratam as maltas, sendo as mais conhecidas Nagoas e Guaiamus, para fazer a segurança em comícios.

Ginecologia autônoma – uma ferramenta decolonial através do corpo – com Jéssica Angelin

Nesta vivencia aprenderemos sobre a ginecologia autônoma, e seu poder de decolonizar nossas mentes e corpos. Atraves dos anos pessoas com utero foram ensinadas a seguir a industria farmaceutica cegamente, criando diversos tabus e mitos em torno de nossos corpos. A ginecologia autonoma nos traz um outro olhar sobre o que é saude de fato, e nas mãos de quem está esse conhecimento? Nossos corpos sao nossos e é nosso direito ter conhecimento e autonomia sobre eles. Aprenderemos sobre ciclos hormonais, metodos tradicionais de tratamentos para doenças e prevenções, metodos autônomos de auto exame e auto conhecimento.

Oficina de teatro de oprimide – com Lemuris 

O teatro de oprimide tem como base a discussão e conscientização coletiva dos lugares de opressão. A oficina permite um espaço de reflexão e diálogo para encontrar soluções para lidar com situações do cotidiano. A oficina terá uma breve explicação teórica e será sua maior parte prática, com jogos teatrais e construção de cenas de teatro fórum.

Experimento Criativo para Mulheridades, Pessoas Trans e Não Binárias

CORPO EM ARTE é um encontro que convoca a resistência ao abrir espaço para um diálogo criativo sobre gênero e corpos. Vamos questionar e desafiar as narrativas impostas, abordando as mulheridades, corporalidades, feminilidades e outras intersecções na contemporaneidade. A proposta é realizar um experimento prazeroso, rompendo com as limitações tradicionais, utilizando diversos materiais para a criação de uma caixa – metáfora do corpo, inspirada em obras de artistas mulheres (cis e trans). Aqui, não se trata apenas de criar, mas de afirmar a liberdade de expressão e de luta das mulheres, unindo arte, resistência e identidades em devir. 

Oficina de Shibari com Juno Nedel

“Shibari”, em japonês, significa amarrar. Trata-se de uma antiga técnica japonesa para atar pessoas ou objetos. Shibari é sobre consentimento. É sobre aprender a reconhecer e comunicar limites. E também é sobre conexão.Não sabe de nada sobre Shibari, mas quer começar a amarrarr? Então essa oficina é para você!

 Oficina restrita a maiores de 18 anos!

.Juno Nedel (ele/elu) (@junonedel) é artista circense e rigger trans não-binário. Pesquisa sobre shibari & circo freak.

Musicalização no Kunumi com Gabizine e Gimena

Uma oficina de confecção de chocalhos feitos de sementes e pedrinhas, que culminará em uma apresentação musical entre crianças e arte-educadoras no mesmo espaço. A equipe é composta por Gimena, que é professora de música e imigrante argentina e Gabizine, que é recreadora e arte-educadora brasileira. É também o encontro de violão e pandeiro, com participações de agogôs, chocalhos, folhas, sementes, palmas, percussões corporais e o que mais a criatividade permitir. No repertório, exercícios didáticos de musicalização, canções infantis em português e espanhol, e algumas cantigas de capoeira que abordam temas como natureza, ancestralidade e cultural popular.

Oficina de cosméticos naturais com  Carla Scherl

Esta oficina começará com um bate papo sobre o uso consciente de cosméticos naturais. Na oficina, será produzido uma Manteiga Corporal natural de Manga com os participantes!
O objetivo é desmistificar o uso de cosméticos industrializados priorizando produtos livres de substâncias químicas e prejudiciais a saúde e ao meio ambiente!

Oficina de colagem analógica com Gabizine

A feitura manual é um resgate ancestral, e a criação do novo a partir da subversão do que já existe é uma atitude revolucionária. A oficina propõe uma série de colagens analógicas e manuais que será elaborada pelos participantes de maneira individual e também coletiva, subvertendo as imagens e símbolos e transformando-os em novas mensagens, que serão tradutoras de diversas realidades e subjetividades. A metodologia consiste na apresentação de alguns recursos para a criação da colagem, além da criação de frases de impacto que sintetizem a mensagem. O número de participantes pode variar de 2 a 15, e a classificação é livre. A oficina é aberta para todos os públicos, visto que quanto maior a diversidade, maior o intercâmbio e a qualidade das trocas e identificações. 

Jogos Indígenas com Thiery Maciel 

Em forma de vivência, a oficina é marcada pelo toque da “Maracá” (Instrumento indígena sagrado parecido com chocalho) e “Toantes” (Cantos de introspecção e concentração indígenas) desenvolve de forma prática contato com o universo dos jogos e brincadeiras dos povos indígenas do Brasil, e condúz o participante à uma compreensão orgânica sobre a cosmovisão originária, seu repertório cultural bem como a manutenção de sua memória ancestral, despertando no público de uma forma divertida e lúdica o interesse pela cultura indígena, desmistifica crenças e referências completamente deturpadas e que desde a invasão européia foram alimentadas e difundidas pela cultura ocidental nos quatro quantos do Brasil, dentro e fora das salas de aulas.

Se não posso dançar, não é minha revolução: conversas e oficina de discotecagem – com Illyria e Grivva

A atividade consistirá em duas etapas: a primeira é uma roda de conversa sobre a discotecagem, sua história e seu viés político, bem como sobre a perspectiva das facilitadoras enquanto mulheres e anarquistas. Além disso, serão abordados pontos mais teóricos. Em seguida, partiremos para uma oficina prática, em que os participantes terão o contato com uma controladora, o programa Rekordbox, e com as instruções mais básicas de utilização.

Iniciação a língua Guaraní – Com Simone Takuá

Simone, mulher guarani m’byá, professora, artesã, mãe, criadora da cooperativa familiar indígena Flora Tupi, nos trará um pouco da língua e cosmovisão guarani.
Um passeio sobre as palavras, seus significados, e principalmente sobre como os povos indígenas veem e nomeiam aquilo que os rodeia.
Uma oficina sobre uma língua que vai além das palavras!

Música, Depressão e Outras Brisas – Com Kleber Luis e Primeiro Andar Estúdio

Com o objetivo de criar um ambiente acolhedor para discutir saúde mental de maneira acessível, a oficina ‘Música, Depressão e Outras Brisas’ convida os participantes a um bate-papo musical. A proposta une saúde mental, produção musical e as vivências dos participantes. Surgida de uma experiência de depressão de um dos idealizadores, que encontrou na música alívio e força para enfrentar a dor, a oficina transforma sofrimento em som e palavras, com apoio de músicos e psicólogos. Nesse espaço, a música funciona como catarse coletiva, promovendo alívio e entendimento das dores mentais. Entre acordes e diálogos, abre-se um lugar para sentir, compartilhar e, coletivamente, encontrar novos caminhos.”

Web Texto, Rádio e TV – Faça vc mesmo.

slcp.com.br como uma experiência autônoma de comunicação popular.

Em dezembro de 2022, iniciamos uma experiência que utiliza três modais de comunicação, o Sistema Libertas de Comunicação Popular (slcp.com.br).
Estamos na busca por dar um upgrade nesta experiencia. Ao mesmo tempo que queremos compartilhar a metodologia que utilizamos, para que ela possa ser replicada, melhorada e que mais pessoas utilizem estes meios, e tenhamos mais conteúdo de texto, rádio e tv, produzidos de forma livre, autônoma e com conteúdo com relevância social e popular.

Essa proposta parte de uma estrutura simples e eficiente de oficina, prática, colaborativa, transmitida ao vivo, tendo participação virtual de colaboradores do SLCP… Quem sabe como fruto/resultado criamos uma Coluna/Radio/TV Web CULTIVE RESISTÊNCIA. Para seguir de forma colaborativa, produzindo comunicação popular…

Oficina de Fanzines: Poetizando Escrevivências! – com Maria Carolina Farnezi

Produção de fanzines poéticos e roda de conversa sobre literatura marginal.

Maria Carolina é poeta, estudante de teatro pela Escola Livre de Teatro de Santo André, educadora popular e atualmente produz o Sarau Andarilho.

Debates e Rodas de conversas

Lei Maria da Penha na Prática: Proteção e Direitos das Mulheres – por Katarine

Uma reflexão sobre a Lei Maria da Penha, com uma abordagem acessível e crítica, sob a perspectiva dos direitos das mulheres. O foco está em compreender como a lei funciona na prática, os desafios enfrentados pelas mulheres no acesso à justiça e a importância de fortalecer redes de apoio fora das instituições tradicionais.

Um convite para repensar estratégias de enfrentamento à violência com solidariedade e autogestão como pilares.

Veganismo Popular na Perspectiva Periférica – com Vegano Periférico

O veganismo, atualmente, está sendo cooptado pelo sistema capitalista, onde diversas empresas estão produzindo produtos veganos a preços exorbitantes, colocando o veganismo apenas como uma dieta cara e elitista.
O Veganismo Popular vem bater de frente com essa ideia para desconstruir a crença de que para ser vegano é preciso fazer parte desta elite. O objetivo deste debate é desmistificar a visão elitista sobre o veganismo e mostrar que qualquer pessoa pode ser vegana, se alimentar bem, ter acesso a comida de qualidade sem gastar muito.

Kasa Invisível: uma década de ocupação anticapitalista e luta por moradia

O Coletivo Kasa Invisível nasceu em março de 2013, com a ocupação de um conjunto de três casas situadas na região central de Belo Horizonte. Nessa apresentação, compartilhamos nossos princípios, modo de organização e um balanço da luta por uma década, atravessando pandemia, governos fascistas, cooptação da esquerda eleitoral e ainda apresentamos o livro Casa Encantada, que conta com ilustrações, entrevistas e artigos debatendo a luta por moradia em BH e no Brasil.

A História do Anarquismo em Santos com NELCA – Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri

Nessa atividade vamos falar um pouco sobre o surgimento e o desenvolvimento do movimento anarquista na cidade de Santos. Utilizar a história e a memória regional para criar uma identidade política e uma consciência de classe que podem ajudar no desenvolvimento das lutas sociais e libertárias na atualidade, especialmente localmente.

Não é só para fumar que nós marchamos – com Marcha da Maconha Baixada Santista

A atividade consiste num debate aberto, com integrantes do coletivo da Marcha da Maconha Baixada Santista, para apresentar o movimento: A Marcha é um movimento social horizontal que se organiza em diversas cidades, de forma autônoma, com o objetivo de pautar uma nova política de drogas, denunciando a hipocrisia dessa proibição pautada no racismo, que acaba gerando encarceramento em massa e genocídio da juventude preta, pobre e periférica. A Marcha da Maconha luta pela descriminalização de todas as substâncias e é aberta a participação de quem quiser chegar pra somar!

“Gestão de Espaços Autônomos: 10 anos da Casa da Lagartixa Preta” – com ex-membros do Coletivo Ativismo ABC e frequentadoras da CLP.

Roda de conversa sobre o fanzine “Gestão de Espaços Autônomos: 10 anos da Casa da Largaria Preta”, seguida de um bate-papo sobre a importância dos espaços autônomos para a construção de coletivos e pessoas autônomas. Participantes: Ex-membrxs do Coletivo Ativismo ABC e frequentadoras da CLP

Antiespecismos Subversivos: possibilidade para além do veganismo

Com essa roda de conversa, queremos aprofundar o debate sobre diversas teorias e práticas antiespecistas com as quais nos deparamos e construimos em nossas jornadas, evidenciando que o veganismo, por mais aliado que possa ser, não detém o monopólio da luta por libertação animal.

Roda de conversa: educação integral libertária – com Poliana Nicola

A roda de conversa possibilita a troca de saberes entre todxs participantes. O tema da educação integral libertária será abordado a partir dos conceitos da filosofia anarquista. A conversa girará em torno de conceitos como: liberdade, princípio gerador anarquista, formação integral, direitos das crianças e práticas educacionais libertárias.

Desafios da Educação Indígena – Com Simone Takuá

A educação indígena é, sem dúvidas, o mais próximo de uma educação livre que podemos ter como exemplo pratico.
A máxima de que, é vivendo que se aprende, é a mais pura verdade quando falamos de territórios indígenas.
Isto seria fácil e corriqueiro se os territórios indígenas conseguissem ter autonomia sobre suas famílias e seu estilo de vida.
A educação, estipulada, monitorada e mal assistida pelo estado brasileiro, deixa muito a desejar quando se trata de educação, principalmente indígena.
Desinformação, desrespeito, métodos eurocentristas de educação, falta de suporte, falta de material didático que atenda a realidade dos povos indígenas, são alguns dos principais pontos a serem debatidos.
Então se faz urgente ampliar o diálogo entre o movimento de professores indígenas e a sociedade civil , criar um sistema de ensino diferenciado que atenda às especificidades de cada povo indígena, garantir o acesso à educação escolar específica, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária e recuperar memórias históricas, reafirmar identidades étnicas, valorizar línguas e ciências.
Simone trará sua experiencia na Educação, dentro e fora da sala de aula, como mulher indígena.

Padaria radical: coletivos de panificação na Europa com Mathias

Mesmo com a popularização da fermentação natural, o pão de qualidade não parece estar mais acessível. Com o intuito de inspirar alternativas para além do pãozinho industrial e dos luxuosos pães artesanais e questionar a produção, distribuição e acesso de um dos símbolos da alimentação mundial, serão apresentados exemplos encontrados na €uropa de padarias sem patrão, coletivos de panificação, moinhos auto geridos, padarias solidárias e outros formatos.

Comunicação Virtual Comunitária – A WEB e suas contradições.

Em dezembro de 2022, criamos o Sistema Libertas de Comunicação Popular (slcp.com.br), uma experiência que utiliza três modais de comunicação: texto, rádio e tv WEB.
Acreditamos e vivemos a experiencia de produzir conteúdo com relevância social e popular, de forma livre, autônoma. Mas será que é isso mesmo? Existe liberdade e autonomia no capitalismo?
A proposta dessa Palestra/Debate é propor, partindo do tema, uma reflexão, é pensarmos criticamente as possibilidades de efetivar modelos de comunicação, livres e autônomos.

Essa proposta e complementar, com participação não obrigatória, da oficina:
Web Texto, Rádio e TV – Faça vc mesmo.
slcp.com.br como uma experiência autônoma de comunicação popular.

E objetiva pensar criticamente a comunicação na web para seguirmos de forma colaborativa, produzindo comunicação.

Cinema

Mostra de cinema Cultive Resistência

Durante os 03 dias do Festival teremos um espaço exclusivo para curtas, documentários e filmes independentes. A programação, que será paralela ao festival, terá curadoria do Cine Clube Itinerante e Ponto de Cultura Casarão das Artes Caeté para a seleção dos filmes, e terá um olhar atento aos princípios do festival. As exibições dos filmes serão seguidas de debate e haverá transmissão online, pelo canal de comunicação Sistema Libertas de Comunicação Popular.

Encruzilhada de histórias – com Coletivo Nós 

A atividade será uma Intervenção junto aos participantes do Festival com o objetivo de registrar breves depoimentos de suas Histórias de Vida para a elaboração do curta-documentário Encruzilhada de Histórias no Festival Cultive Resistência, a ser exibido no terceiro dia do Festival, para que as pessoas se reconheçam no vídeo.

Bandas e apresentações culturais

Agravo – São Paulo

Agravo é um power trio formado por mulheres em agosto 2022 na cidade de São Paulo. Os sons da banda abordam os principais problemas sociais que atingem diversas realidades invisíveis perante a mídia. Gritos em busca de justiça e igualdade, sem atrapalhar o corre de ninguém! Lançamos recentemente nosso Single A.C.A.B em todas as plataformas digitais, um som que aborda o racismo e violência policial.

Death Lotus – São Paulo

Death lótus , banda paulista de post crvst , formada a partir de membros e ex membros de bandas como satya, sagrado eu, crush all tyranny, archotexvx e etc. Antifascista formada em novembro de 2024 com influências de bandas punks/ neo crusts. Nossa proposta é trazer um som com ideias visionárias, libertárias, autogestão e diversidade.

Estilhaço – São Paulo

Estilhaço é uma banda de hardcore/punk de São Paulo. Os dois EPs da banda abordam temas como a memória e luta contra a ditadura militar; a crise psicológica dos moradores da periferia; e o pensamento contra-colonial. O barulho lembra o de bandas dos anos 90 como Snapcase e Refused, mas sem tirar os pés do Brasil.

Meu Inverno Favorito – Americana/SP

Um projeto musical que une voz e instrumental em um grito que despertam até as mais profundas emoções Letras profundas, melodias melancólicas e dinâmica diversificada são as principais características da Meu Inverno Favorito, um projeto que nasceu como uma simples página no Tumblr e se desenvolveu para uma proposta musical de um artista solo que, hoje, se solidifica como uma banda na configuração power trio. As músicas de Bruno Meneghel (ex Hurry Up e Derrota) ganharam ainda mais corpo com as baterias de Raul e os baixos de Lethícia, numa mistura de emo, indie, folk, contando com toda a influencia do punk que se alastra a cada acorde. O single Meu Grito, lançado em setembro de 2024 é o primeiro lançamento da banda e foi escrito como se fosse uma carta de Bruno para Bruno, gritando seus medos e desesperos com profundidade e força o suficiente para chamar atenção dos mais variados públicos, revelando diversidade e se posicionando contra o sistema capitalista que segrega a humanidade.

Lolla and the wolfgang – Maringá/SP

Somos a banda Lolla and The Wolfgang, banda natural de Maringá no Paraná. Somos uma banda de Punk com elementos de hardcore, stoner, música pop, heavy metal e etc. A banda é formada por Lolla Campos (vocal/guitarra), Nina Venus (baixo) e Danilo Campaner (bateria). Somos uma banda engajada politicamente a esquerda e trazemos isso como temática nas letras e performances da banda. A Lolla and The Wolfgang é uma banda formada pela resistência e acredita nela como meio de transformar a sociedade, e vemos no festival um espaço para dizermos o que sentimos e acreditamos, e queremos ajudar a construir o evento como nossas músicas!

Aline Mareá – Peruíbe/SP

Aline Mareá com vida e musicalidade apresenta um repertório libertário com referências na música popular e tradicional brasileira como recurso de sobrevivência ancestral com o fortalecimento do corpo/mente/espírito a partir das reflexões de expansão da consciência e expressividade. Participação do músico violonista Tião Torrealba. • Pertencente aos PCTs (Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil), Aline Mareá integra o segmento de Comunidades de Terreiro. É vivente e aprendiz, cantora intérprete e percussionista da música popular brasileira e das tradições orais afro-indígena e africana. Atua há duas décadas na capital paulista, migrou do seu território originário, Guarulhos /SP, há 12 anos para trabalhar com educação musical na cidade de Peruíbe.

DJ SET: Grivva

Apresentação de um DJ Set com subgêneros de post punk, darkwave, dark techno com mensagens críticas ao capitalismo, ao trabalho contemporâneo e ao sistema. Discotecagem como expressão artística criando através da música e da dança espaços de experiência coletiva, de acolhimento, de protagonismo de minorias e de diversão por sonoridades não não concebidas pela sociedade como aceitáveis, e muitas vezes marginalizadas.

Aclive – Santos/SP

Sarau da retomada

O Sarau da Retomada propõe uma programação de arte e cultura que encontramos nos saraus das periferias de São Paulo e sendo conduzido com as raízes do coletivo que é a cultura originária e a retomada das nossas identidades, costumes e saberes. O sarau abre com poesia e microfone aberto do início ao fim, logo após segue para uma roda de conversa reflexiva sobre ancestralidade e retomada ancestral com o Projeto Pindorama idealizado por Gustavo (Kboclomaria) E encerramos o sarau com um show musical realizado por ETS e Otavio.

Sagração – com Maria Carolina Farnezi

Sagração é uma performance cênica que evoca a ancestralidade feminina e o sagrado na mesma medida em que não perde de vista o profano que habita este corpo negro, que por sua vez, aterra nesses territórios afrodiaspóricos dos lado de cá, lugares tão desconhecidos, mas profundamente íntimos.

Lançamento Performático de Aos Muros Que Nos Cercam com Alysson Gudu

Prepare-se para um encontro poético e combativo que romperá as barreiras da rotina e transformará muros em espaços de resistência! Os muros que nos cercam não são só de concreto — são de silêncios impostos, ideias domesticadas, escassez de diálogo e cotidianos que esmagam sonhos. Diretamente de Belo Horizonte/MG, Allysson Gudu apresentará seu novo livro, Aos Muros que nos Cercam, em uma atividade que vai muito além de um recital: é um ato de insurgência artística. É mais que um livro: é uma trincheira poética que desafia estruturas e devolve ao coletivo a força da poesia como arma. No Festival Cultive a Resistência, o lançamento é a estreia nacional de um ato insurgente, que combina poesia, arte urbana e resistência criativa. A atividade convida todxs que se recusam a serem coniventes com qualquer forma de opressão, para uma vivência que mistura a estética do caos das ruas, com o olhar apurado da poesia e com a delicadeza do verso anárquico.

Atividades:

• Leitura performática: Allysson Gudu dará vida aos versos do livro, tomará o microfone — ou o silêncio, se necessário — para declamar poemas que respiram nas margens esquecidas. Cada palavra será uma fagulha lançada ao ar, estimulando reflexão e energia libertária, conectando os participantes à pulsação dos versos livres e combativos da obra.

• Colagem de lambe-lambes: Inspirados pela estética urbana e pela força do gesto coletivo, trechos do livro serão transformados em lambe-lambes e colados em um espaço determinado pela curadoria do evento, trazendo à tona questões que ecoam a essência do festival e do anarquismo: liberdade, convivência, dialogo, resistência, transformação e arte como arma.

• Interação coletiva: O autor convidará o público a participar da colagem, para que todos possam sentir na pele o que é reimaginar muros como espaços de diálogo e ruptura. O ato se torna um grito coletivo, onde cada mão que cola também é parte da resistência criativa.

Tatuagens

Handpoke Tattoo com Mar Revolta

Já fez tatuagem sem máquina? A técnica do handpoke é menos agressiva para a pele e por isso costuma doer menos que uma tatuagem tradicional. Além disso, o processo é silencioso, a cicatrização é mais rápida e coça menos! Durante o festival, Mar Revolta (@revolta.tattoo) estará tatuando seus flashes sem máquina. Venha conferir!

Flash Tattoos – com Barbara Bernardes Costa (Qüinn)

Sessões de Flash Tattoos com designs exclusivos, criados especialmente para o evento. 

Nossas Redes

Contato

festival@cultiveresistencia.org

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